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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Sem titulo (parte II)

Teu amor é puro deletério
E, livre se culpa, toma o coração meu
Que se enche de desespero
Por saber que é mais sensato o teu

Não segues o estúpido caminho, e doloroso
Perceber-se a si amando sozinho.

Hei de clamar que o desejo que me assalta
Envolva-o na teia onde vive meu nome
Mas bradarei em silêncio, resignada
E em vão, porque tão pouco será minha
Tua livre alma...

E enquanto minh'alma mantém-se
Nesse doce veneno impregnada
Me levando de volta para o encantador inferno
Guardo em minha mente
A pergunta que me condena ao entendimento

O que há em meu coração que parece morrer
A cada vislumbre d'alma tua?
Que mesmo devastado
promete ser feliz na cura?

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Aquele dia da abelha e do café...


  Belém, hoje, em 2012

Oi pessoas,

     Sim, eu tenho problemas em cumprir desafios, apesar de milagrosamente continuar em um com 250 itens, mas esquecer do meu blog é tão fácil quanto...uma coisa muito fácil de fazer. E hoje eu ainda não vou retomar o desafio #fikdik. Na verdade eu tive uma ideia, contar uma dessas histórias que só acontecem com a minha irmã mais nova.
     Assim, ela nunca tem sorte quando o assunto é inseto e comida.Uma vez, por exemplo, um daqueles bichos voadores que são atraídos pela luz, naquele dia o jantar não era sopa, mas nem precisou de mosca para minha irmã perder a fome ( If You know what I mean), mas isso é outra história...

 
     Bem, há uma época do ano aqui em Belém que as abelhas resolvem entrar sem ser convidadas nas casas alheias e aqui em casa a situação é mais grave , porque a gente tem um jambeiro, um maracujazeiro, umas plantas com flores e - pior ainda - aqui em casa tem mel. Certamente as pessoas ficam desesperadas e , assim com eu , pensou imediatamente duas coisas: "Por que tantas justo na hora de comer?" e - principalmente - " se insetos fossem como vampiros, eu não convidaria nenhum pra entrar em casa e viveria feliz para sempre".  ( Ixii, estou divagando, não é  ?!)
     Num desses dias, quando estava todo mundo em casa ( Todo mundo mesmo! Pais, irmãs, primos, avós... Era final de semana), a gente foi tomar café da manhã, minha irmã mais nova foi a última a se servir. Ninguém se surpreende quando algum desastre acontece com ela, é geralmente por isso que ela é a ultima a se servir , ela demora mais , porque ela precisa ter mais cuidado. Mas nem que ela fosse de Oa, seria capaz de evitar o tal episodio. Acontece que , como de costume, as abelhas estavam voando pela área , agitadas com a presença de tanta gente agitada com a presença delas ( Entenderam ?!?!). A minha irmã colocou o café na xícara sem derramar ou sujar nada, o que é considerado uma vitória, e sentou. Mas então ela lembrou que precisava colocar leite no café. E então, nem ela soube direito como, uma abelha foi parar dentro da xícara dela capturada talvez pela colher de leite. Minha irmã gritou, mas foi quase um choro. talvez por ter estragado o trabalho dela de colocar café, mas - provavelmente - porque ela ficou aterrorizada com a ideia de ter matado uma abelha. Pelo menos eu fiquei...
     Ela pegou a abelha com a colher, a pobre ainda estava se mexendo, mas tinha todo aquele café, por isso talvez não sobrevivesse. Quando minha irmã percebeu isso, correu pra pia e tentou , de um jeito meio torto, limpar a abelha.
     Acredite! Funcionou! A abelha ficaria agradecida se ela fosse capaz , em vez disso aconteceu o que costuma acontecer com bichos voadores aqui em casa ("O que costuma acontecer com bichos voadores aqui em casa"). Quando ela conseguiu, voo e foi embora...
     Aí, ela voltou com as amigas e matou todo mundo! kkkk Não sério, eu nunca mais vi aquela abelha de novo , ou talvez tenha visto - não sou muito ligada a detalhes, mas se fosse como nos desenhos animados ela voltaria com toda a coméia, desenharia um lindo e gigante THANK YOU (porque desenhos animados são estrangeiros) no ar e ... aí matariam todo mundo!

Até logo pessoas
Uma carta pra v6