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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

10º dia: Livro mais velho que eu li

   Hoje é o último dia do Clube do Livro - Desafio Dez Livros em dez dias... e a proposta é falar sobre o livro mais velho que li ou tenho, assim...
  
   Se velho significa escrito há muito tempo o livro foi escrito em 1968 por José Mauro de Vasconcellos... Se velho significa paginas amareladas pelo tempo, um livro quase sem capa, com as páginas soltas, bem, não importa o livro que eu li era velho em todos os aspectos.


Mas não menos interessante. "Meu pé de laranja lima eu li" o livro que ainda tinha palavras como “acção e pharmacia” e me emocionei de verdade. E acabei adquirindo um carinho especial pelo livro, até tentei restaurar – não sei se deu certo – e quando eu devolvi o livro ( um colega meu me emprestou) parecia ter funcionado.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Valentine's Day

 Belém, 14 de fevereiro de 2011       
    
    Oi,  
   Eu tinha uma curiosidade... Por que nos filmes chamavam o dia dos namorados de "Valentine's Day" ? Quem era esse Vanletino? Aí eu pesquisei...
   Valentino é um santo, só que antes de ser canonizado, Valentim era um bispo. mas não apenas isso. São Valentim foi - talvez - a pessoa que mais lutou pelo amor - entenda amor entre dois seres apaixonadas, Jesus lutou pelo amor, mas amor de modo geral, família, amigos, Deus - na historia da humanidade.
   Durante o governo de CláudioII (que foi imperador entre mais ou menos 268 e 270) , casamentos eram proibidos, e isso tudo com o objectivo de formar um grande e poderoso exército. O imperador acreditava que sem obrigações familiares os jovens se interessariam pela arte da guerra e alistariam-se com maior facilidade - até parece.
   Mas um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem invisual, Asterias, filha do carcereiro a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram apaixonando-se e milagrosamente a jovem recuperou a visão.
   Valentim foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270 e - como castigo divino - no mesmo ano o imperador Cláudio II morreu... E isso eu aprendi na Wikipédia, a enciclopédia livre
   Anos depois - eu não sei exatamente quando - Valentim foi transformado em santo e sua fama de defensor do amor transformou o dia de sua morte na data perfeita para a comemoração do Dia dos Apaixonados ( em vários outros países, aqui no Brasil eu não sei quando é exatamente, sei que é em junho).  
   O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim” e a expressão ainda hoje é utilizada nos cartões trocados no dia 14... e é isso.
   Hoje é dia de São Valentim - ou dia dos namorados - em algum lugar ao norte do mundo...E nem sei exatamente porque eu escrevi isso tudo talvez por causa do episódio do Glee dessa semana (fiquei inspirada)
assistam também ...

Atenciosamente 
Uma Carta pra v6

Pessoas comemoram o dia dos namorados há séculos [...] é um dia onde se é encorajado a sair da linha e dizer à alguem "estou apaixonado por você"

domingo, 13 de fevereiro de 2011

9º dia: Série que eu mais gosto

            
    
Já li varias séries... Umas famosas e outras nem tanto assim, mas só uma marcou e é importante o suficiente para entrar nessa lista.



     Devo confessar que sou uma pottermaníaca, mas só li a série depois que eles completaram cinco anos de sucesso. ( e sofro até hoje por ter emprestado o Relíquias da morte para alguém sem o mínimo de amor próprio, claro que alguém que não ama a si mesmo nunca poderia amar um livro, mas eu acredito em uma providencia divina e peço sempre antes de dormir por justiça) 
     Mesmo assim é a série que eu mais gosto, porque eu cresci com Harry Potter  e vi cada personagem crescer ( não admito que o Malfoy tenha ficado tão feio) e os livros são tão bons quanto  os filmes – e até bem melhores. 
     Cada livro significa algo diferente para mim... O primeiro livro da série que li foi “O enigma do príncipe”,o meu livro preferido da série é “ O prisioneiro de Azkaban”, o que deu mais medo foi “a Câmara Secreta” e o que eu mais esperei para ler foi “A ordem da fênix” – é que eu li a série em uma ordem diferente e resumindo o quinto livro foi o ultimo que eu li... E eu vou parar por aqui porque isso faz lembrar o que a J. fez e eu não gosto de ficar com raiva ( não muito).





 E eu vou parar por aqui porque isso faz lembrar o que a J. fez e eu não gosto de ficar com raiva ( não muito).

sábado, 12 de fevereiro de 2011

8º dia: Livro que eu menos recomenda

        Eu nunca gostei de História, gostava de assuntos isolados – tipo Grécia, e O Vintismo no Brasil - e outros contextualizados em um romance como as Cruzadas e o feudalismo em As Brumas de Avalon, mas só e somente só se a autora for muito boa e fizer uma história legal de ler.
         O contexto de Temporada das Marchas é a Irlanda e o conflito entre católicos e protestantes e o terrorismo na região devido às desavenças.


Michael Osbourne é um ex-agente da CIA, e é convocado para o caso na Irlanda do Norte, depois que o tratado de paz entre protestantes e católicos supostamente passa a vigorar. A história tem suspense e ação e romance, mas não naquela dose equilibrada que agrada a maioria das pessoas.
Então se você não tem um gosto peculiar e nos romances policiais prefere mais o romance do que o policial, então eu não recomendo esse livro.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Para J. com carinho

    Para aquele que rouba ou toma emprestado e não devolve um livro de seu dono, que o livro se transforme em serpente em suas mãos e o envenene. Que seja atingido por paralisia e todos os seus membros murchem. Que definhe de dor, chorando alto por clemência, e que não haja descanso em sua agonia até que mergulhe na desintegração. Que as traças corroam suas entranhas como sinal do Verme que não morreu. E quando finalmente for ao julgamento final, que as chamas do Inferno o consumam para sempre

inscrição na biblioteca do Mosteiro de São Pedro
em Barcelona

P.S: Gente não entendam mal, eu sou uma pessoa amigável, mas é que eu estava lendo O coração de Tinta e essa passagem estava lá, senti que o livro estava falando comigo( brincadeira, também não sou doida :] ) e lembrei da J. Achei bastante...Apropriado, e como eu não posso bater, repetir isso varias vezes serve de "consolo"  malmalmal'

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Frances Hodgson Burnett

Belém, 06 de fevereiro de 2011
 Oi,

    Eu descobri um coisa e preciso dizer, fiquei encantada. Faz algum tempo que estou interessada em Frances Burnett, para ser mais exata três anos. É que "A Princesinha ",um dos livros dela, sempre introduz a série de livros que eu mais me apeguei, depois de Harry Potter...
    Mas só hoje eu lembrei de pesquisar mais sobre a autora e o livro, além de outras obras. E assim acabei descobrindo que mesmo sem conhecer Frances, eu conheci uma outra obra, em um outro tempo, bem antes de conhecer O Diario da Princesa , antes mesmo de conhecer Meg Cabot.
    Uma obra que virou um filme... O Jardim Secreto ...

 Sinopse
No início do século XX, Mary Lennox (Kate Maberly) vivia na Índia com seus pais, que não lhe davam muita atenção. Porém um estouro de elefantes os mata e, seis meses depois, Mary desembarca em Liverpool, na Inglaterra, para viver com Lorde Archibald Craven (John Lynch), seu tio, na mansão Misselthwaite, uma construção feita de pedra, madeira e metal na qual existem segredos e antigas feridas. Mary estava assustada naquele solar com várias dezenas de quartos e era incrivelmente mimada, pois lhe desagradava a ideia de vestir suas roupas, já que na Índia isto era tarefa de suas aias. A mansão é administrada pela Sra. Medlock (Maggie Smith), uma rigorosa e fria governanta. Lorde Craven perdeu a mulher há dez anos e nunca mais conseguiu superar a tragédia. Para piorar Colin Craven (Heydon Prowse), seu filho, também sobre de extrema apatia, sempre recolhido no seu quarto. Mais uma vez negligenciada, Mary passa a explorar a propriedade e descobre um jardim abandonado. Entusiasmada com a descoberta, Mary decide restaurar o lugar com a ajuda do filho de um dos serviçais da casa, conquistando assim a atenção do primo doente. Juntos eles desafiam as regras da casa e o velho jardim se transforma em um lugar mágico, cheio de flores, surpresas e alegria. O jardim secreto é um lugar fantástico onde não existe tristeza e arrependimento, um lugar onde a força da amizade pode trazer de volta a beleza da vida.

Sabe, não me lembro tão nitidamente desse filme, porque faz muito tempo que não vejo, acho que a última vez que o vi brincava de bonecas [...]eu me recordo da chave que abria o jardim, achava tão legal essa coisas de segredos, esconderijos, jardins, fadas, ai! ai! ai!, sempre fui apaixonada por esse mundo encantado de filmes infantis. - Izabella Melo

   Eu não sei quantos anos eu tinha - cinco ou seis, talvez sete - mas eu lembro que gostava do filme (o pessoal da globo poderia considerar a ideia de passar o filme de novo) e quando eu descobri que Frances Burnett escreveu a história que deu origem ao filme fiquei com mais vontade ainda de ler "A Princesinha" - o motivo de toda essa busca - mas também de ler "O Jardim secreto ".
   O meu aniversario já passou, mas alguem poderia se compadecer e me dar os dois livros de presente, porque eu não consigo encontrar o livro inteiro no google, mas vou continuar procurando...

Atenciosamente  
   Uma carta pra v6 


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

7º dia: Livro que eu mais recomendo

Esse eu não tive dúvida. Acho que todo mundo deve ler - e ter na estante – A menina que roubava livros.

A história é muito bem feita – ou escrita - faz o leitor sentir todas as emoções da personagem e derreter até um coração de pedra ( que ridículo isso que eu falei ), chorar e se arrepender pela personagem e com ela.

Sinopse

Liesel Meminger encontrou a morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em 'A menina que roubava livros'.

Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, 'O manual do coveiro'. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram esses livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

6º dia: Livro que menos me fez ter atenção nele

     
   Quando disse que não consegui ler esse livro com aquela vontade que a gente lê os livros quando a gente gosta muito deles, eu fui chamada de estranha por mais vezes do que – sei lá – em 16 anos de existência. Mas o que eu podia fazer, o livro é bom e a história é linda( eu gostei muito do filme ), mas eu simplesmente não conseguia avançar...      

     Desculpa se te chamo de amor foi indicado por uma amiga, eu não conseguia dar muita atenção porque eu não conseguia gostar da história, apareciam outros livros e eu deixava  Desculpa se te chamo de amor para depois, inclusive ela – minha amiga dona do livro – precisou me emprestar duas vezes, tudo que acontecia parecia muito forçado e o enredo não fluía naturalmente como na vida (ou mesmo no filme), parecia mais com uma história escrita, bem... por mim.
    Espero que eu não tenha sido a única a pensar assim sobre o livro...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

5º dia: Livro que mais me fez ter atenção nele

Se for possível se assustar ao ler um livro – meus primos e minhas irmãs acham que não – esse livro assusta. O autor o escreveu carregando cada pagina com um suspense desgraçado e eu simplesmente não conseguia parar de ler e fiquei com dor de cabeça - talvez porque eu estava forçando muito ao ler, talvez porque eu batia minha cabeça cada vez que eu me assustava, uma vez eu me assustei com o vento, outra com a porta que bateu, talvez porque eu estava lendo sem óculos, talvez porque eu não tomei café... – eu só queria desvendar o mistério.


A Sombra do vento conta a historia de um menino que ganha um livro especial e no desenrolar do livro parece que as coisas que acontecem no livro estão acontecendo de verdade. Então o protagonista começa a investigar a vida do autor do livro que ele está lendo e... Eu esqueci o resto :D