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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Era carnaval!

Foi em fevereiro de um ano qualquer quando tudo se passou... Um dia de portas abertas e magia, qualquer um poderia sentir que tudo podia acontecer.
Ai - Jeanne levou uma das mãos à cabeça - Porque o quintal tá girando?!
Na verdade, não era o quintal, ela foi perceber isso quando a visão, embaçada pela dor de cabeça, ficou mais nítida. O lugar era um bosque com arvores por todos os lados e sons estranhos com água corrente ao fundo.
Que lugar é esse? – ela puxou uma tiara enfeitada com flores da cabeça – que merda é essa? Por que tô com essa roupa?
A roupa era branca com fores amarelas que combinavam com as da tiara. Jeanne tentou lembrar o que aconteceu, mas só lembrava-se de uma música alta, apenas isso. Ela não podia ver, mas o cabelo estava desgrenhado e o rosto decorado com maquiagem forte.

Ela começou a caminhar meio cambaleante até cheguar nas ruínas do que parecia um castelo e lá perto uma pequena cascata que proporcionava uma água gelada a ajudou a aliviar a dor

- ALGUÉM ME AJUDA!

Foi então que ela ouviu o barulho de buzinas abafadas pelas arvores, ela correu até alcançar as grades do bosque Rodriguez Alves e ela se lembrou de tudo. Da festa de carnaval no hangar de Belém, de como ela caminhou cantando acompanhada de uma garrafa de Run e acabou desmaiando no interior do bosque que ela pensou ser sua casa.
Aparentemente, ainda eram 6:30 quando ela se deu conta de onde estava, então lavou o rosto e aproveitou o descuido dos funcionários e fugiu pela mesma porta que os pequenos animais também escapavam. Subiu no ônibus e cobriu o rosto com as mãos jurando que nunca ninguém saberia do ocorrido na noite anterior.

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