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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...



Por Vinicius de Moraes

1 comentários:

LaisVCarvalho disse...

depoimento mandado para minha irmã, publicado aqui porque ele é muito bom e eu fiquei com inveja de nã ter feito um assim antes. Para Izabella, Lorena, Jessica, Taiara e à amiga perdida que eu espero reencontrar Maynara.

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